Me pergunto intimamente com uma determinada freqüência se; antes de vivermos esta vida aqui na terra, antes de sermos concebidos e de nascermos , fizemos um acordo?
Segundo a doutrina de Allan Kardec, sim. Viemos com um propósito, praticamente um acordo, com uma espécie de lista invisível, mas detalhada, de determinadas coisas que nos propusemos fazer para equilibrarmos a nossa existência.
Em alguns momentos de egocentrismo, já cheguei a pensar num passado (bem presente) que somos instrumentos do Criador para aperfeiçoar a maravilhosa raça a qual pertencemos.
Em outros momentos mais lúcidos fico certa de que somos frutos do AMOR. De um amor tão amplo e verdadeiro que somente o Criador poderia proporcionar.
A terra a nós humanos é concedida para que tenhamos a honra e oportunidade de propagarmos algo que não se resume em apenas sentimento, mas em atitude, algo fértil, às vezes mais sólido do que a própria definição de amor. E que cada um de nós experiencía dentro de sua evolução pessoal e reforma íntima. Um grande desafio, pois a vida sem aventura não teria tanta beleza. Vida sem se deixar viver, mesmo com a tal da lista invisível que nos compromete com o altruísmo e com a solidariedade dentre outras tantas coisas que nos parece quase impossíveis, tais como a paciência, a benevolência e o carinho fraterno independente de raça, cor ou credo.
Graças à Deus, temos a oportunidade de falhar. Temos a oportunidade de reconhecer e recomeçar.
Lembro das palavras de um irmão na Casa do Jardim (Um Centro Espirituaistal que estuda e desenvolve as Leis de Apometria) aqui em Porto Alegre que calmamente discorria algo parecido com : "Percebam como Deus é bom! Vamos lembrar neste momento do quanto o Pai é generoso com a sua criação! Somente um Deus bom poderia nos dar a oportunidade de vir com um propósito e nos permitir aceitar não somente o nosso propósito, mas tudo que nos faça feliz! Acertamos, erramos e acertamos novamente. O importante é termos em mente que o nosso saldo de acertos seja maior do que os desencontros que nós mesmos nos proporcionamos."
O que eu tenho em mente é que sabemos em alguma esfera de nossos sentimentos e pensamentos, em algum "porta jóia" de nosso espírito, quando e como viemos realizar o que nos propusemos.
Estas últimas semanas eu e minha família nos deparamos com situações que nos fizeram (talvez a mim mais fortemente) perceber que a ansiedade ou o desleixo existentes com nossas vidas nos proporcionam o resultado das nossas escolhas que nem sempre refletidamente fazemos (lembrando neste momento da Lei do Retorno ou como quiser nomear), mas existem espíritos lindos, ansiosos, sedentos de vida que nos deixam surpresos e nos fazem perguntar "Por que ele vive assim? Por que não dá bola pra nada, vive tão intensamente como se o mundo fosse acabar amanhã?" Acontece que o planeta pode não acabar amanhã, mas esta existência terrena pode inexistir assim que nossas tarefas tenham sido cumpridas, que nossas mensagens tenham sido deixadas às pessoas certas. E eu creio fielmente que sabemos quando chega o momento e quando temos a sensação de tarefa cumprida.
Nesta semana ouvi um depoimento e vivenciei uma história que me fez refletir a respeito do fim de nossas vidas como às lembramos. Espíritos que partem de diversas formas daqui, muitas vezes cedo demais para o nosso pensamento limitado, nosso amor limitado, mas que nos deixam a sensação de que o que realmente importa é sermos felizes e é compartilharmos o amor em todas as suas formas, para que nossas células vibrem, que nossos corações batam fortemente e para que em nosso âmago esteja a sensação de plenitude, de sorrisos, de gratidão.
Nesta semana ouvi um depoimento e vivenciei uma história que me fez refletir a respeito do fim de nossas vidas como às lembramos. Espíritos que partem de diversas formas daqui, muitas vezes cedo demais para o nosso pensamento limitado, nosso amor limitado, mas que nos deixam a sensação de que o que realmente importa é sermos felizes e é compartilharmos o amor em todas as suas formas, para que nossas células vibrem, que nossos corações batam fortemente e para que em nosso âmago esteja a sensação de plenitude, de sorrisos, de gratidão.
De uma vez por todas, devemos deixar as nossas histórias! Plantá-las em solo fértil.
Não devemos nos dar o direito de desperdiçá-las, mas deixar a marca de nossa existência em todas as vivências.
Não me digam que é fácil, pois sabemos que exige mais do que um esforço sobre-humano. Exige esforço espiritual e para isso precisamos treinar o nosso espírito, desejar profundamente e se entregar ocasionalmente. Oscilando entre felicidade, equilíbrio e aprendizado...para que possamos tornar as nossas vidas plenas de lembranças, pois elas podem nos orientar quando nos sentimos perdidos.
Se fizemos um acordo? Disso eu não tenho dúvidas. Me restou nesta noite a sensação de conseguir e sentir a melhor forma para continuar.
Se fizemos um acordo? Disso eu não tenho dúvidas. Me restou nesta noite a sensação de conseguir e sentir a melhor forma para continuar.
Madrugada de sábado.
03:48
Alessandra